quarta-feira, 7 de maio de 2014

Livros de terror, ou não, que inspiraram o Entre Demônios (Zuzak, Lovecraft, King)

Entre meus autores preferidos, e que me influencia muito está Markus Zuzak, ele escreveu o excelente livro “A menina que roubava livros”. Tudo bem, apesar de ser narrado pela morte não chega a ser um livro de terror, mas Markus tem um estilo simples de escrever, que aproxima a história ao leitor, sua leitura é fácil e flui com simplissidade. Uma outra obra de Markus Zuzak é “Eu sou o mensageiro”, a diferença entre os temas das duas histórias mostram como o autor é capaz de se diversificar, no caso deste segundo livro citado, cheguei à consultá-lo enquanto escrevia o meu, pelo fato de que também é um livro narrado pelo personagem principal, assim como o “Entre Demônios”.

“Eu sou o mensageiro” é um livro divertido, sua história é leve, porém analisa diversos fatores e sentimentos humanos, considero uma excelente leitura, apesar de não ter o estilo dramático e o clima sério do livro mais famoso de Zuzak, acredito que não perca nada em questão de qualidade.
Outro autor que me inspirou foi Lovecraft, o famoso “Chamado de Tchullu” foi relido algumas vezes, também narrado em primeira pessoa, porém com o estilo mais clássico, foi de grande inspiração.

Por fim, entre outras inspirações, coloco o renomado King, há pouco tempo consegui a reedição da “Dança da morte”, peguei o livro certo no momento certo, logo no inicio ele fala sobre sua mania de obras extremamente extensas e pelo fato de ser criticado por isso, a obra em questão tem mais de mil páginas, por exemplo. O autor cita um exemplo perfeito da história de João e Maria, primeiro contada de forma simples, em que ficou totalmente sem graça, e em seguida da forma original, em que João joga as migalhas, os pássaros às comem, eles se perdem e tornou o conto um clássico.
Isso foi fundamental, já que havia lido em um blog de uma editora que se deveria enxugar ao máximo a história e escrever apenas o necessário, isso, editora! Bom, vamos discutir com King? Fiz um teste e comecei a escrever a história de forma simplificada, seca e magra, resultado? Eu mesmo estava odiando a história, foi quando o livro de King caiu nas minhas mãos e reescrevi a história com os devidos temperos.

Pessoalmente, acho que nosso amigo inspirador, amado por uns e odiado por outros, mas que vende livros adoidado exagera um pouco, acho que às vezes se torna um tanto extenso e cansativo demais sem necessidade. Mas quem sou eu para criticá-lo, um simples autor independente tentando aparecer no mercado da literatura brasileira, prefiro de forma insignificante lhe creditar o fato de que suas palavras, justificando seu exagero, me ajudaram a ver que meu livro precisava do tal tempero, precisava de cenas “desnecessárias” de um pouco de terror e suspense “gratuito”.

Fazendo uma analogia, considero escrever parecido com uma receita, dosando os temperos com cuidado, me aprofundo mais sobre isso em outra postagem.


Obrigado pela leitura e não deixe de curtir o livro de terror feito para intrigar você, Entre Demônios.

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